“Ele soca postes de montão e insiste que vê assombração”
Stephen King levou cerca de 4 anos para concluir It, uma das suas obras mais emblemáticas, e que ganhará uma nova adaptação para o cinema ainda em 2017. Coisas estranhas acontecem na cidade de Derry. Há sempre uma presença misteriosa nos seus lugares mais profundos. Um eterno tormento.
Durante suas mais de mil páginas, ele narra a história de um grupo de pessoas que precisa retornar a Derry, a cidade que a Coisa insiste em atormentar, e enfrentá-la mais uma vez. Quando crianças, Bev, Bill, Eddie, Ben, Richie, Stan e Mikey fizeram exatamente isso, mas agora precisam voltar e concluir seus atos, cumprindo promessas antigas. A Coisa começou a aterrorizar Derry e é responsabilidade deles detê-la, mesmo que nem todos estejam preparados para isso. Eu nunca tinha tido pesadelos com um livro, nunca tinha guardado no lugar mais escuro da estante. A leitura de It é uma experiência única, a narrativa construída por King, que alterna passado e presente, nos faz ser parte da cidade de Derry, nos faz ser uma daquelas crianças do Clube dos Perdedores prontas para combater a Coisa custe o que custar.
É ainda a responsável por provocar uma série de sentimentos que podem variar entre o medo e o desespero, a tristeza e angústia, o sofrimento e o desengano. A Coisa, que costumeiramente aparece como o Palhaço Pennywise, pode se transformar em qualquer forma. Ela é o seu medo, o seu pior pesadelo. A Coisa não desiste do que quer e ela quer todas aquelas crianças.
It é uma leitura extremamente desconfortável e ao mesmo tempo excelente. É impossível concluir o livro e continuar a mesma pessoa, não existe calmaria depois de It.
“Não estamos sós... A coisa pode estar nos esperando embaixo da cama, no escuro do quarto ou ainda surgir em meio às folhagens de um lindo parque com suas garras enormes...”.
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